sexta-feira, 24 de junho de 2011

Alguem escreveu....

Um texto anônimo diz que cada pessoa em sua existência pode ter duas atitudes: CONSTRUIR ou PLANTAR. Os construtores podem demorar anos em suas tarefas, mas um dia terminam sua obra. Então param e ficam olhando limitados por suas próprias paredes. Mas existem os que plantam. Estes sofrem com as tempestades, as estações e raramente descansam. Mas, ao contrário de um edifício, o jardim jamais pára de crescer. E, ao mesmo tempo que exige a atenção do jardineiro, também permite que, para ele, a vida seja uma grande aventura. Os jardineiros se reconhecerão entre si porque sabem que na história de cada planta está o crescimento de toda a TERRA. Eu sou um jardineiro. Porque planto e me encanto com o cheiro da terra molhada com os pios soturnos da coruja nas noites escuras quando a lua vai visitar outras paragens.. Eu sou um jardineiro porque estou aqui de passagem..


                                            (Escrito por minha amiga Rejane Saravenagno)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Lindas Palavras...

domingo, 19 de junho de 2011

O que eu tenho não me pertence, embora faça parte de mim.

Tudo o que sou, me foi um dia emprestado pelo Criador para que eu possa dividir com aqueles que entram na minha vida.

Ninguém cruza nosso caminho por acaso e nós não entramos na vida de alguém sem nenhuma razão.

Há muito o que dar e o que receber; há muito o que aprender, com experiências boas ou negativas.

É isso... tente ver as coisas negativas que acontecem com você como algo que aconteceu por uma razão precisa.

E não se lamente pelo ocorrido; além de não servir de nada reclamar, isso vai te vendar os olhos para continuar seu caminho.

Quando não conseguimos tirar da cabeça que alguém nos feriu, estamos somente reavivando a ferida, tornando-a muitas vezes bem maior do que era no início.

Nem sempre as pessoas nos ferem voluntariamente. Muitas vezes somos nós que nos sentimos feridos e a pessoa nem mesmo percebeu; e nos sentimos decepcionados porque aquela pessoa não correspondeu às nossas expectativas.

Às nossas expectativas!

E sabemos lá quais eram as suas expectativas?

Nos decepcionamos e decepcionamos.

Mas, claro, é bem mais fácil pensar nas coisas que nos atingem.

Quando alguém te disser que te magoou sem intenção, acredite!

Vai te fazer bem. Assim, talvez, ela poderá entender quando você, sinceramente, disser que "foi sem querer".

Dê de você mesmo o quanto puder!

Sabe, quando você se for, a única coisa que vai deixar é a lembrança do que fez aqui.

Seja bom, tente dar sempre o primeiro passo, nunca negue uma ajuda ao seu alcance, perdoe e dê de você mesmo.

Seja uma bênção! Deus não vem em pessoa para abençoar, Ele usa os que estão aqui dispostos a cumprir essa missão.

Todos nós podemos ser Anjos.A eternidade está nas mãos de todos nós.

Viva de maneira que quando você se for, muito de você ainda fique naqueles que tiveram a boa ventura de te encontrar.

                                                           (Carol Libélula)

domingo, 19 de junho de 2011

Lindo Poema...

..╰☆╮Lú☆Khayyám:




Ainda Que...

Ainda que eu tente segurar minhas lágrimas

Ainda que eu tente fingir que aceito teu silêncio

Eu esmoreço...



Ainda que eu sinta um nó em minha garganta

Ainda que eu me esforce pra não chorar...

Há momentos que não suporto segurar...

Eu choro



Ainda que eu tente te esquecer

Ainda que sei que é impossível te ter

Te ter em meu aqui ...

No meu agora!



Ainda que desejo te ver uma única vez

Ainda que a minha esperança aflore...

Sinto me tão só.



Ainda que eu duvide de um futuro próximo

Ainda que a solidão às vezes me chega

Sinto no ar, no silêncio o perfume

De tua Alma.



Ainda que tudo pareça impossível de viver

Ainda que tudo não permitiu nos tocarmos

Eu ainda te desejo com todo meu arder...

Te quero com todo meu amor e força.

Porque Te Amo
 

domingo, 1 de maio de 2011


A Tristeza Permitida

Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?

Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.

Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.

A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.

Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.

                                                                    ( Martha Medeiros)


quinta-feira, 28 de abril de 2011

"Contigo e sentigo" - (Segunda parte...)

Agora vamos ao outro tipo de separação. Tire as crianças da sala.

A relação acaba geralmente depois de um ataque de ofensas, de uns “não aguento mais”, de muita choradeira, de cortes na alma, de desconstrução total. Garanto que se amam mais do que aquele casal que se separou assepticamente, mas perderam toda a paciência um com o outro, e também todo o respeito, e atingiram um limite difícil de transpor. Por que, depois desse quebra-quebra, não tentam um papo conciliador? Ora, porque não fazem a mínima ideia do que seja isso. Sempre foram atormentados pelo ciúme, pelas implicâncias diárias, pela alternância de “te amo” e “te odeio”. Terminam falando mal um do outro para quem quiser ouvir, e não raro aprontam umas vingançazinhas. Tudo muito longe do sublime.

Tive um vizinho que gritava com a namorada ao telefone, sem se importar que o prédio inteiro ouvisse: “Não sei o que fazer! Fico mal contigo e fico mal sentigo!”. Sempre achei essa situação desoladora, e nem estou falando do português do sujeito. É duro ter apenas duas alternativas (ficar ou ir embora) e ambas serem terríveis.

Quando acaba docemente, é sinal de que você foi feliz e nada há para se lamentar. Se acaba de forma azeda, é porque a relação era mesmo uma neura e tampouco se deve lamentar. Nos dois casos, a performance final ao menos ajuda a compreender o que foi vivido e a se preparar para um novo amor que não acabe nunca. Em tese.


                                                  (Martha Medeiros)
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"Contigo e sentigo"

Contigo e sentigo

Sabemos como foi uma paixão pelo modo como ela termina. Essa frase está no livro O Passado, do argentino Alan Pauls, mas não precisaria estar em livro nenhum para que a avalizássemos. A maneira como se coloca o ponto final nas relações deixa evidente o verdadeiro espírito que norteou o que foi vivido.

Que tipo de final desejamos? De preferência, nenhum. Todos querem um amor para sempre, desde que ele se mantenha estimulante, surpreendente, à prova de tédio. Ou seja, um amor miraculoso. Como milagre é do departamento das coisas impossíveis, é natural que as relações durem alguns anos ou muitos anos, e depois acabem. Lei da vida. Sofre-se o diabo, mas raros são aqueles que nunca passaram por isso. O que fazer para amenizar a dor? Talvez ajude se analisarmos o final para entender como foi o durante.

Há os finais chamados civilizados. Ambos os envolvidos percebem o desgaste do relacionamento, conversam, tentam mais um pouco, conversam novamente, arrastam a história mais uns meses, veem que nada está melhorando, aguardam passar o Natal e o Ano-Novo, fazem uma última tentativa e então decidem: fim. Lógico que é dilacerante. Não é fácil fazer uma mala, dividir os pertences e estipular visitas aos filhos, quando há filhos. A solidão espreita e assusta, e um restinho de dúvida sempre surge na hora do abraço de despedida. Mas foi um the end sem derramamento de sangue. Como conseguiram a façanha?

Provavelmente porque sempre escutaram um ao outro, porque não fizeram da relação um campo minado, porque as brigas eram exceções e não regra. É possível também que a relação fosse mais racional do que animal: ternura é bem diferente de paixão. Mas, enfim, mesmo sofrendo com a ruptura, deram a ela um fim digno, condizente com o que de bacana viveram juntos.

                                                         (Martha Medeiros")
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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Não era amor...

 Não era amor, era uma sorte.Não era amor, era uma travessura.Não era amor, era sacanagem.Não era amor, eram dois travesseiros.Não era amor, eram dois celulares desligados.Não era amor, era de tarde.Não era amor, era inverno.Não era amor, era sem medo.Não era amor, era melhor."

(O Divâ - Martha Medeiros)